Dia Internacional da Mulher

É de luta! Nossas lágrimas são como como de uma só! Choramos as guerras, as mortes, as perdas, a dor ... Gostaríamos de comemorar! Nós queríamos levantar uma bandeira de vitória, uma flor. Que simbolizasse gratidão,alegria, afago, afeto, amor. Entretanto, o que conseguimos é expressar lamentos. Que não deveriam, mas doem em si, em mim, em ti, em nós. A verdade é que quase não temos o que comemorar. O dia não é de festa. É de luta! Pela liberdade, pelo respeito, pela paz e pelo bem. Somente esse tipo de embate alguma esperança ainda nos traz. De um amanhã mais cheio de brisa e de luz! No qual um vento sopre suavemente sobre nós o frescor dos sorrisos infantis ... No qual o sol brilhe forte a iluminar e aquecer as frias sombras ... Do desafeto, do desrespeito, do desamor. Rio, 08/03/2022 - Cláudia Tavares de Oliveira. 💄

É preciso coragem!

Oi. Boa tarde! Estou chegando para contar para vocês as novidades do Projeto Pró Labore que procura realizar ações que auxiliem pessoas disponíveis no mercado de trabalho a se inserirem ou reinserirem na cadeia produtiva da sociedade. Agora contamos com duas lojas em https://shopping.lomadee.com/prolabore e https://www.magazinevoce.com.br/magazineprolabore/ nas quais podemos entrar e comprar todo um conjunto de produtos e serviços que estão aí para nos ajudar a viver melhor. É claro que estou contente em poder proporcionar as pessoas que sei que precisam de trabalho e emprego uma oportunidade de gerarem renda, mas é preciso também compreender que o desenvolvimento de uma atividade profissional neste novo normal depende da apropriação de uma série de competências que envolve o domínio de uma linguagem que nos permita caminhar pelas vias da tecnologia. Entretanto, este desafio não deve nos intimidar. Sim, como nos diz a música ... É preciso coragem! Gratidão à todas, todos e todxs que procuram nos ajudar e coragem para aceitar os desafios que a vida nos impõe. Caminhando com determinação e humildade precisamos admitir o que não sabemos e buscarmos serenidade para controlar os nossos temores e irmos nos aproximando dos objetos do conhecimento e no caso atual, muitos novos objetos de conhecimento na área de tecnologia, marketing digital, e-comercee, etc. No vídeo a seguir, por exemplo, podemos começar a conhecer melhor essa área do marketing de afiliados que tantas oportunidades nos traz. Acesse e depois fale conosco, pois teremos enorme prazer em conversar com você. A epistemóloga Sara Paim nos fala em seus livros sobre a função da ignorância e nos aponta que o ignorar é o verbo que nos desafia a sair de nossa zona de conforto e nos aventurar na aprendizagem daquilo que não sabemos, pois o saber traz consigo uma potência, um poder que tem chance de alavancar nossas vidas. Então ... vamos lá! Pensou em comprar ou vender, é só me dizer o quê. O que para você é satisfação, para nós é solidariedade! Acesse os sites da Lojas do Projeto Pró Labore ou telefone para nós em 21993973344. Até breve! @claudiatavaresoliveira

ESPIRITUALIDADE e INCLUSÃO

Espiritualidade e Inclusão: Quero neste momento deixar registrado algumas considerações do que estive conversando na LIVE de hoje à tarde. Em primeiro lugar acho que é importante definirmos e cada vez mais o faremos melhor o que é espiritualidade. Ela é a área da vida humana na qual procuramos buscar o sentido de nossas vidas. Nesta dimensão procuramos compreender o porque por detrás dos porquês. E esta busca sempre fez parte da existência do homem, pois desde os momentos mais remotos da filosofia e da teologia sempre estiveram presentes as perguntas a respeito de onde viemos, para onde vamos e o que estamos fazendo aqui. Então este campo é importante para a nossa vida em geral, nossa saúde mental e para com esta podermos desenvolver uma espiritualidade emocionalmente saudável que, logicamente, tem um repercussão em toda nossa existência. Entretanto, somos seres diversos e nascemos com características que nos são totalmente particulares.Assim sendo, o mundo está habitado por um conjunto muito diverso de pessoas e todos nós precisamos e temos o direito de uma vida plena e esta envolve nosso bem estar espiritual. Quero lembrar que no último dia 21 de março comemoramos o Dia Mundial da Síndrome de Down e amanhã, dia 02 de abril, vamos celebrar mais um Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo e como se nomeia tecnicamente dia dos portadores do Transtorno do Espectro Autista que também são conhecidos como nossos "Anjos Azuis". Assim sendo, precisamos nos preparar para acolher e conviver com os diferentes; que assim são ou porque apresentam uma forma particular de constituição subjetiva e estão em nosso meio de forma diversa e até são portadoras de algum transtorno ou psicopatologia. Nossa sociedade sempre teve dificuldades em acolher as diferenças. O ser humano gosta e se acostuma com o igual. Estas não são as únicas pessoas diferentes existentes em nosso mundo, mas são sobre as quais escolhemos refletir nesse momento que antecede a Páscoa. O Pessah, conforme se diz no hebraico significou e continua significando um tempo de passagem, de transformação, superação e mudança positiva. Na cultura judaica cristã esta é uma festividade religiosa que aponta para a transmutação daquilo que não está bom e que pode, futuramente, se tornar melhor. E é na conciliação destes dois conceitos que se concentra minha reflexão. Precisamos nos preparar para o que virá. Todos ansiamos que, depois de toda essa pandemia e todas essas dificuldades possamos ver dias melhores com menos dores e mais amor. Então minha proposta é a de que nos preparemos, tornando-nos mais resilientes de forma a poder superar nossas dificuldades. O objetivo é que adultos, responsáveis, professores e pais possamos assumir a responsabilidade de tornar o nosso mundo e os nossos espaços de vida em lugares de desenvolvimento de uma espiritualidade saudável e inclusiva que apoie o diferente e acolha as diferenças. Precisamos agir amorosa e criativamente como o Cristo nos ensinou. Ele nos deu o exemplo de coragem, esforço e amor. Ele transformou toda sua paixão e dor em luta e vitória, através de sua paixão, morte e ressurreição e é neste exemplo que devemos nos apoiar. Logicamente, devemos nos valer dos conhecimentos acumulados pelas ciências da educação, da saúde e até da religião e assim adotarmos posturas intersubjetivas que favoreçam a construção de relacões mais humanas em benefício de todas, todos, etc ... Desejo à tod@s uma excelente Páscoa e um maravilhoso período de Páscoa e que possamos prosseguir nesse caminho de desenvolver a nossa espiritualidade e a de todas as pessoas que aqui conosco habitam, pois todos temos direito de compreender e nos aprofundar no sentido de nossas vidas e para isso precisamos uns dos outros, assim conforme o Mestre Jesus Cristo nos ensinou e tudo isso para a Glória de Deus Nosso Eterno Pai. Ass.: Cláudia Tavares Oliveira.

"Gabinete Virtual de Leitura"

Que tal um pouco de poesia? Ontem, 11 de julho, estamos recebendo aqui no "Gabinete Virtual de Leitura" o poeta e escritor Jorge Dellás Olivas: CORPO DE MULHER Possua-me se for capaz. Mas, não me mandes flores pq elas me entristecem pois me lembram a morte. Não batas a porta ao sair Pra eu não perceber que partistes. VÁ! Se voltares use perfume cítrico Pois me lembram as flores ao amanhecer Sem que me lembrem da morte Se voltares terás sorte Mas será por sua conta e risco. POSSUA-ME, POSSUA-ME, POSSUA-ME! E sacie-se o quanto vc me quiser. Jorge Dellás Olivas.

E por falar em disLExia

“... O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: ...” Guimarães Rosa. Vez por outra nos colocamos a conversar ou a pensar a respeito do que vem a ser a vida e é bastante comum ouvirmos dizer que “a vida é uma escola”. Tal afirmação nos dá o indicativo do quanto é importante estamos abertos a aprender e do quanto o processo de aprendizagem é fundamental para uma vida harmoniosa, na qual possamos ir modificando nossos comportamentos e nos expandindo na direção de novas ideias, concepções e posturas de vida. Acontece que o processo de aprendizagem está intimamente ligado ao de comunicação, pois é através dela que interagimos. Observar, sentir, vivenciar, interagir, comunicar-se, falar, ler, escrever e etc. são capacidades fundamentais para que o ser humano possa adaptar-se e saiba lidar com a vida, resolver seus impasses e extrair dela o que ela mais tiver de bom. Entretanto, nem sempre tais habilidades se desenvolvem da mesma forma para todas as pessoas. É uma verdade que somos únicos e assim apresentamos formas diferentes de aprender e viver. O que também ocorre é que entraves podem se dar e estes atrapalham no desenvolvimento habitual de certas capacidades, como é o caso do que ocorre com os portadores da dislexia. A dislexia é um dos distúrbios neurobiológico e funcional da aprendizagem e está relacionada à leitura e esta modifica a forma como se dá a aprendizagem das crianças fazendo com que essas apresentem dificuldades no processo de alfabetização, no reconhecimento e identificação do som, forma e identidade diferenciada das letras. Nela se dá a perturbação na aprendizagem da leitura pela dificuldade no reconhecimento da correspondência entre os símbolos gráficos e os fonemas, bem como na transformação de signos escritos em signos verbais. Após a compreensão das letras (som e forma) ocorrerá o entendimento das sílabas que associados formam as palavras que compõe as frases e que comunicam uma mensagem, um ensinamento, um pensamento, uma ideia e assim possibilitam a comunicação, a interação entre as pessoas, o desenvolvimento das inteligências e a vida em comunidade. Ela também pode se dar pela a dificuldade de compreender a leitura, após lesão do sistema nervoso central, apresentada por pessoa que anteriormente sabia ler, em função de patologias neurológicas ou acidentes que tenham atingido o sistema nervoso central. As competências de leitura e escrita se desenvolvem a partir do bom funcionamento das conexões neuronais das diferentes áreas do cérebro e o que se dá na dislexia é que a “circuitaria cerebral” não funciona da forma adequada e habitual gerando dificuldades na aquisição competente das habilidades de ler e consequentemente escrever. Tais alterações podem ter origem genética, ligadas à hereditariedade e os fatores psicológicos estarão presentes neste distúrbio em consequência da forma com que se lidar com os problemas apresentados pelas crianças. Estas crianças vão precisar de um maior esforço para compreender, memorizar, interpretar e raciocinar conteúdos veiculados através da leitura e escrita. Professores e pais precisarão de orientação profissional e boa dose de paciência, carinho e aceitação dessas características apresentadas pelo aluno e filho para que possam ajuda-lo em um ambiente de acolhimento e incentivo. A cobrança excessiva é sempre inadequada. Sua forma específica de aprender faz com que a criança e a pessoa disléxica tenham a necessidade de intervenções específicas (neuropediatra, fonoaudiologia, psicologia, etc), a fim de minorar as dificuldades e tornar o aprender mais fácil e prazeroso, já que estes entraves iniciais fazem com que as crianças desenvolvam sentimentos de frustração e inadequação frente aos colegas que estão se alfabetizando com mais facilidade. Isto pode cristalizar problemas psicológicos que vão merecer atenção profissional especializada. Portanto, na dislexia fala-se em uma dificuldade e não em uma impossibilidade na leitura e escrita que seriam casos mais graves nos quais as pessoas não tem acesso ao mundo simbólico de letras e números. Ao pensarmos no ser humano precisamos nos lembrar de que somos seres de relação e de que a comunicação é fundamental para que possamos viver e nos desenvolver, pois é através dela que interagimos e vamos assim desenvolvendo nossa inteligência e habilidades. A leitura é fundamental para que se possa adquirir a escrita e se de o processo comunicacional. É importante que o disléxico pode levar uma vida normal desde que suas dificuldades sejam identificadas, aceitas, enfrentadas e trabalhadas. Não nos adianta utilizarmos o mecanismo de defesa da negação dos problemas. O que de fato vai ajudar a estas pessoas a lidarem com seus entraves é o enfrentamento dos mesmos e isto vai exigir coragem e determinação. Sabemos de casos de pessoas, profissionais e artistas famosos e bem sucedidos que conseguem viver e realizar conquistas. Temos os exemplos do diretor de filmes “Steven Spielberg”, a cantora Cher, os atores “Tom Cruise”, “Whoopi Golberg”, “Felipe Titto” e há indícios de que até mesmo o genial cientista “Albert Einstein”, só para citar alguns, era portador de dislexia. Em todos esses casos temos histórias de vida marcadas pelo enfrentamento corajoso das dificuldades que levam cada pessoa e cada família a buscar os caminhos da superação. E voltando a Guimaraes Rosa: “... A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é CORAGEM.” Cláudia Tavares de Oliveira Psicóloga - Psicopedagoga – Terapeuta de Famílias

Orientação Vocacional e Profissional: Entendendo a diferença.

Um dos objetivos da orientação vocacional é justamente ajudar a pessoa a conhecer o seu perfil e, assim, perceber quais são suas áreas de interesse, o que vai bem além dos testes e envolve toda uma auto-reflexão e análise que se dá a partir da relação dialética e dialógica que se estabelece no processo de orientação vocacional que o orientando estabelece com a/o psicóloga/o orientador. Entretanto apresentar apenas essa informação deixa o jovem perdido em um mar de opções. Aí que entra a orientação profissional, já que para optar por determinada carreira é preciso ter conhecimento da mesma para que assim o estudante possa se posicionar em relação a suas escolhas profissional. Já a vocação está ligada ao aspecto comportamental do estudante e o lado profissional tem um enfoque mais técnico. Os dois processos podem caminhar juntos e precisam ser explorados para que o indivíduo tenha mais êxito na sua decisão. Passar por esses processos facilita o momento de decisão do jovem e adolescente ou até mesmo adulto que busque um redimensionamento profissional. Desta forma o caminho profissional é escolhido com mais sensatez. É importante salientar que após a escolha profissional, a vocação volta a entrar em cena, já que as profissões, a cada dia, oferecem múltiplos caminhos a seguir. O processo da Orientação Vocacional deve se valer de uma bateria individualizada de testes que são selecionados e aplicados de acordo com a caso em questão e deve ser complementado por entrevistas que visam buscar na história familiar e do próprio sujeito informações que os ajudem a compreender suas características e preferências de forma que o orientando faça suas escolhas de forma autônoma e consciente. A avaliação psicológica de uma pessoa que pretende escolher a sua carreira além dos testes deve ser feita uma análise do contexto sócio-econômico, familiar, político, dentre outros aspectos, da pessoa, através também de observação e entrevistas. Sempre vale a pena o encontro com um profissional que realize este trabalho, pois estes encontros abrem a perspectivas do surgimento de novos caminhos profissionais e de vida a serem trilhados. "Conhece-te a ti mesmo" é um pensamento estabelecido desde a Grécia antiga e continua mais atual do nunca, pois somente através do auto-conhecimento e do conhecimento da realidade profissional é que cada orientando pode fazer escolhas e tomar decisões que sejam construtivas para suas vidas, pois é necessário saber de seus próprios limites e possibilidades para que se possa buscar uma vida melhor. E vocês, o que pensam sobre isso? Cláudia Tavares de Oliveira - psicóloga e psicopedagoga clínica em consultório particular - c.tavares.o - Fale comigo também através de meu Facebook.

Café Filosófico: A história da psicopatologia no Brasil -- Benilton Bezerra